março 07, 2009

Duas vidas a procura do mar

Quando Jorge deu os primeiros passos sobre a areia, depois de muitos anos de não estar alí, lembrou-se com particular intensidade o que viviu num tempo muito longe e antigo. Simplesmente via o mar sob o céu azul traspassado por uma linha de fogo que nasceu do sol e que dava um pouco de vida a aquele velho farol que se entrevia oa final da praia.

O primero que fez Jorge ao chegar de volta a casa foi pisar a praia. E no momento em que Jorge viu ao velho que procuraba desse monstro enferrujado todo nele fez sentido.

A gente dizia que ele estaba maluco porque quasi sempre via-se-lhe no mesmo lugar, daquel farol, sentado, vendo ao horizonte. Era muito magro porque não comia muito. Fazia um ritual muito extranho, todos os dias ele punha flores num jarro, vestia elegate, usava saco e calças pretas e corvata como se fosse a uma festa, uma igreja ou algo assim. Desde longo via-se que sempre sentado na mesma cadeira tinha um libro nas mãos que lia muitas vezes em voz alta.

O dia deposis de que Jorge chegara a praia ia visitar-lhe, mas o velho morreu. Foi de manhã até o farol e encontrou-lhe assim, sentado em sua cadeira sen respirar, com um livro nas mãos. Jorge correo por ayuda. Esse dia foi muito particular porque amaneceu com um sol tão brilhante com um céu tão claro que fazia esquecer o dia omtem e os outros dias en que frequentemênte amanecia chovendo.

Jorge tinha quinze anos quando um dia caminhando pelo acantilado resvalo ao pisar uma pedra, fico pendurando apanhado ás ramas dos árvores. Ele gritava forte enquanto tentava. Mas o unico que conseguia era resvalar mais e mais.. Por fortuna alguém caminhava perto dalí. Era Joana, una menina muito bonito que vivia numa choupana com sua mãe a cinco minutos do lugar.

Joana ao aproximar-se por os berros que dava jorge tão desesperado corrio a ajudar mas as ramas estvan longe dela, ela presisaria duma corda ou algo assim. Como vou a Jorge tão desesperado diz-lhe “Não desesperes, eu ire por ti ainda que seja esto ir até ao mesmo inferno” Jorge fico surprendido, mas isso fez que se tranquilizara um pouco, deixa-se de berreas e mover-se muito.

Pronto Joana encontrou ao velho do farol, agora ela desesperada pediu-lhe ajuda.

Jorge estava muito agradecido por ser salvado e desde aquele dia se fez muito amigo de Joana e o velho do farol.

Ao morer aquele velho foi seu desejo deixar a Jorge e a Joana todas suas coisas más valiosas. Assim foi como ao siguente dia de cremar-lo e arremesar as cinzas foi ao farol. Todo era impecável, todo estava em seu lugar, havia poucas coisas, um fogão, uma guarda-comida, um armario, um libreiro cheio de libros e discos junto a una pequena mesa com um toca-discos, uma cama junto a uma mesa que dava a uma janela por onde via-se sair o sol todas as manhãs.

Jorge encontrou uma carta sobre a mesa debaixo de esta um libro e debaixo do livro uma caixa cheia de dinheiro. Era como se o velho estivesse esperando-lhe para poder morrer.
Assim que se sentou na cadeira onde seu velho amigo estava todos os dias todos a esperar a noite como ele o fazia.

Seu amigo dizia-lhe que estava muito agradecido pela companhia nessos anos, desde o dia que o conoceu a ele e a Joana. Também agradecia-lhe por a maneira de trata-lo, respeitar suas costumes, seus silêncios.

Quando o velho do farol era jovem trabalhava como pescador no día e na noite cuidava o mar. Aos vente anos fez no com uma bela mulher. Mas dois meses depois do casamento, houve un furão quando ele estava no mar, naufrago por cinco meses, sua esposa estava muito triste por todo esse tempo. Toda a gente dizia-lhe que ele não voltaria, que todos os corpos chegaram a praia e que o corpo dele não porque fico apanhado à embarcacão.

Uma manhã, quando ela caminhava na praia sem dormir, sem comer, sem nada encontrou o anelo de seu esposo. Nesse momento, enfiou-se ao mar para estar sempre juntos, no mesmo lugar.

Mas a vida é cruel que depois de naufragar ao dia seguinte ele apareceu na praia, cansado, quasi morto. Procuro a sua mulher mas não a encontrou. Depois de muitos dias a gente contou-lhe o acontecido.

Desde aquele dia o velho do farol sentava-se a contemplar o horizonte, aguardava à morte junto à tumbade seu mulher, o mar. Escrivia cartas e poemas. Por isso sempre se arranjava porque queria continuar pensando em ela.

O velho também dizia-lhe que procurara a Joana. Porque não é a mesma coida sentar-se a contemplar a morte cada manhã e crer que a lua é um dedal com que se pode folhear as lembranças e o amor perdido que acordar-se embebido pela tibieza do amor que te abraça todos os dias dizendo-te que te ama.

Assim foi como Jorge, levantou-se daquela cadeira sorrindo e pensando que tinha que atravessar o mar nessa manhã.


Karol V. S. Medina

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